DE VÁRZEA MASMORRAS & DRAGÕES CONVIDADO HILÁRIO BOOM! EDIÇÃO 1



sábado, 7 de janeiro de 2012

O Caçador de Andróides #1



Por Renata Carreira

Quer gastar aqueles infindáveis minutos de engarrafamentos diários, sem ter que comprar um portátil? Aqui vão dicas de aplicativos para você que tem Android passar seu tempo de ócio enquanto espera na fila da merenda - ou do caixa, em dia de pagamento - e torra a bateria do seu celular, ao invés da paciência dos outros.

Defender



Não é um jogo lindo; não é um jogo super inovador; não é um jogo super complexo. É um jogo viciante. Conheci esse jogo no metrô, quando vi um rapaz jogando do meu lado, no level 400, e tive que perguntar o nome. Defender tem um conceito simples: monstros avançam na direção do seu castelo, e seu objetivo é mante-lo de pé utilizando sua besta e 3 tipos de magias. A cada monstro morto, uma certa quantidade de moedas do jogo (alguns dão 3, outros 4, etc) é contabilizada imediatamente para o seu total, não importando se você irá perder ou ganhar a fase. As tais moedas servem para comprar atributos como HP, agilidade, força, crítico, múltiplas flechas e a força com que elas empurram os alvos para trás.


As magias são compradas com cristais, que são somente obtidos ao término de cada level (isso de forma gratuita, porque são vendidos tanto eles quanto moedas por dólares, mas, SÉRIO, que você vai pagar por algo que se consegue naturalmente no jogo?). Cada um dos três tipos de magia possui 3 níveis que podem ser selecionados no menu. Ou seja, você não precisa ficar só com a magia mais forte que gasta mais mana depois que a desbloqueia, pois há a opção de levar a mais fraca (o que é útil contra boss, porque magia os faz voltar para o lado direito da tela e parar de bater).




Os cristais também podem ser usados para aumentar a mana total, recuperar mana no meio da batalha e - a grande tentação - a melhor besta do jogo, que evolui conforme o este prossegue, e pode ser adquirido por 250 suados cristaizinhos (ganha-se 2 por level, então já dá para imaginar). 


Todos os levels múltiplos de 10 são fases de Boss, que acabam dando recompensas maiores, além de bestas em leveis específicos.




Para melhorar o maldito vício infindável, a coisa fica melhor ainda na dificuldade nightmare: monstros mais fortes, catapultas (que não congelam) após o level 30, e mais cristais de recompensa por boss.




Existe ainda uma série de conquistas a se desbloquear, que servem como incentivos ou objetivos (já que o jogo parece não ter fim). Uma delas, por exemplo, é chegar até o level 30 no nightmare com menos de 10 tentativas falhas. A maioria é molezinha e você acaba pegando sem nem saber que estava seguindo. Não mudam nada na jogabilidade, mas é aquele mesmo sentimento de ouvir aquele barulhinho de conquista do xbox: você pode nem saber o porquê, mas se sente foda.




Rapidinha: Um jogo simples e viciante. Aparentemente infindável (só cheguei até o level 480, mas...). Lembra tower defense misturado com space invaders e magias, com conquistas para incentivar.
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Renata Carreira só quer ser melhor do que o rapaz do metrô, assim que parar de perder saves com as atualizações do Android 4.

Um comentário:

Marcus Mortati disse...

Esse jogo é um tipo de ladrão de almas de viciante!